quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

[POESIA] (...)

Queira
ou
não


sou referência
providência

A fruta
proibida
Prometida
permitida

Um ser amado
Um ser alado
ao seu lado

E não importa
o que diga
ou que se cale
O que importa é o que vale

Sou seu
se sou verdade
Sem vaidade

Seu céu
É minha casa

É onde vive
a vontade
de usar
a minha língua

Isto é
de fato

O que sei
a meu respeito...


(Pedro Cordier)

OBS: O título da poesia é "(...)", ou seja,
"reticências dentro de parênteses" que, para mim, significa que as possibilidades são infinitas, mas nós vivemos num estado de limitações...

3 comentários:

Rafael Castellar das Neves disse...

Nossa...gostei muito deste texto...muito bom! O título então: genial!

Obrigado por publicá-lo!

Rafael

Anônimo disse...

Essa é das antigas...

Pedro Almeida disse...

;) Tais!!!

Obrigado, Rafael. Volte sempre!!

Anônimo, se você conhecesse minhas poesias, então não seria tão anônimo assim, né? Hehehe!