Mostrando postagens com marcador amor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador amor. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 3 de abril de 2009

[POESIA] Quimeras...



Neste momento reflexivo
deixo-me envolver
por um manto lascivo chamado desejo...

Apenas sinto, nada vejo.

Dentro de uma virtual realidade,
sinto o teu toque percorrer as minhas vontades
e satisfazer os meus anseios...

Meus olhos abertos não traduzem o que vejo.
Nada além da tua imagem refletida no horizonte
E os teus lábios úmidos de desejo
a balbuciar palavras doces e sem nexo...

Ao retornar de onde estive
por um momento eu tive
a impressão de ter sentido
o cheiro do teu perfume...

Mesmo no terreno das coisa etéreas,
talvez eu não tenha como explicar
o êxtase de tê-la amado.
Ainda que por um instante...
Ainda que em meus sonhos...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

[POESIA] Que amor é esse?

Que amor é esse
que você carrega no peito?
Que coisa forte,
que exemplo lindo...
que amor é esse?

Que amor é esse
que você transborda
sobre minha vida?
Que certeza louca,
que história pura...
que amor é esse?

Que amor é esse
que você acredita ser único?
Que não tem referência,
Que não se compara...
Que amor é esse?

Que amor é esse
que você me oferece
sem cobrar nada em troca?
Que desejo gostoso,
que sentimento profundo...
que amor é esse?


Pedro Cordier

terça-feira, 28 de outubro de 2008

[POESIA] Brumas Vermelhas


Ventava adiante
e ainda assim,
inebriado e galante,
Ele prosseguiu...

Pensava em destino
Dragões e princesas,
paixões e desejos...
Quando a ponte ruiu...

Percebeu receio,
omissão e descrença
em cada palavra,
Que ela proferiu...

Havia algo
que não se entendia...
Soprou-lhe um verso,
Que não se ouviu...

Fitou-a nos olhos
Empunhou o seu arco
Montou seu cavalo
E apenas partiu...

Uma eterna lembrança
restou ao poeta,
refeito da paixão
que nunca existiu...

Pedro Cordier

quinta-feira, 8 de maio de 2008

[POESIA] O céu e o seu amor...



Olhar o céu
E contemplar o infinito

Olhar ao lado
E contemplar o amor

Olhar o céu
Ao seu lado
E contemplar
O amor infinito


Pedro Cordier

quarta-feira, 9 de abril de 2008

[POESIA] Passatempo

O tempo passa
A dor cessa
A lágrima seca

O sorriso desponta
A felicidade aponta
A aura resplandece

E o amor...
simplesmente acontece...

Pedro Cordier


Intenso e leve ao mesmo tempo... o amor é assim... imerso no equilíbrio... infinito nos detalhes... forte como um Centauro, frágil como uma balança...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

[TEXTO: ZEN] Amor

"[...] tenho para mim que o amor é o que há de mais importante no mundo. Analisar o mundo, explicá-lo, menosprezá-lo, talvez caiba aos grandes pensadores. Mas a mim me interessa exclusivamente que eu seja capaz de amar o mundo, de não sentir desprezo por ele, de não odiar nem a ele nem a mim mesmo, de contemplar a ele, a mim, a todas a criaturas com amor, admiração e reverência."

SIDARTA, Hermann Hesse, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1968

terça-feira, 13 de novembro de 2007

[POESIA] Uma "poesia com alma"...



DESPEDIDA

Abraça-me.
Quero sentir teu corpo,
Mesmo que sejas
Pela última vez...

Sinto muito...
Mas estou partindo...

Deixar-te-ei como herança,
Meu amor,
Que estarás presente no ar,
no vento,
na chuva,
Numa onda do mar...

E a lembrança
da mais sincera amizade...

Não chores,
Pois estou partindo satisfeito,
Feliz por ter te pertencido.
Por ter construído contigo,
Um amor...
que dos olhos flui,
que minha alma embalsama
que sacia minha sede...

Por isso, abraça-me,
beija-me
sinta-me...
Pois meus braços já não mais te pertencem
E porque já sinto os teus afastando dos meus...

Como uma lágrima...
Que nasce dos meus olhos,
Despede-se das nossas faces
e morre na tua boca...

Pedro Cordier

domingo, 30 de setembro de 2007

[TEXTO: ZEN] COMPARTILHANDO O "ZEN”...



"ZEN É APENAS ZEN. É uma coisa única - única por ser o mais comum e, ao mesmo tempo, o mais extraordinário fenômeno que já aconteceu à consciência humana. É o mais comum porque o ZEN não acredita no conhecimento ou na mente. Não é filosofia nem religião. É a aceitação da existência comum com todo o coração, com todo o ser do indivíduo.

O grande milagre do ZEN está na transformação do mundano em sagrado. E isso é maravilhoso, pois a vida nunca foi tratada assim desse modo; a vida nunca foi respeitada antes desse modo.

O ZEN não se interessa pelo passado nem pelo futuro. Seu interesse total é pelo presente. O passado e o futuro são unidos pela ponte que é o presente. E o ZEN vive no presente. Este é todo seu ensinamento: COMO VIVER NO PRESENTE; como sair do passado, que não existe mais; como não se envolver com o futuro, que não existe ainda; e apenas ficar centralizado, naquilo que existe."

Pedro Cordier. Lendo: "O homem que amava as gaivotas" (OSHO).